Título Original: Rule of Wolves
Autora: Leigh Bardugo
Série: Nikolai Duology #02
Editora: Planeta
Páginas: 528
Ano: 2022
Gênero: Fantasia/ Ficção/ Aventura/ Literatura Estrangeira
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Sinopse: O Rei Demônio. Enquanto o gigantesco exército de Fjerda se prepara para invadir Ravka, Nikolai Lantsov terá que evocar todo o seu charme e a sua perspicácia – e até mesmo a contar com a ajuda do seu monstro interior – para vencer a luta. Mas uma ameaça sombria aparece em seu caminho e vai desafiar o jovem rei. A Bruxa da Tempestade. Zoya Nazyalensky perdeu coisas demais para a guerra. Ela viu seu mentor morrer e seu maior inimigo ressurgir das cinzas e, agora, se recusa a enterrar mais um amigo. No entanto, a situação extrema exigirá que ela abrace seus poderes e se transforme na arma de que seu país precisa. Custe o que custar. A Rainha do Luto. Infiltrada em terras inimigas, Nina Zenik arrisca sua vida ao promover a guerra contra Fjerda. Mas ela está tomada pela sede de vingança, e isso pode significar o fim da pequena chance que o país tem de ser livre e impedir que seu coração enlutado se recupere. Rei. General. Espiã. Juntos eles devem encontrar uma maneira de criar um futuro em meio à escuridão. Ou assistir à queda de uma nação. (SKOOB)

'Rule of Wolves: Trono de Prata e Noite' da autora Leigh Bardugo é um lançamento de 2022 da Editora Planeta e a conclusão da duologia de Nikolai, portanto a resenha conterá SPOILERS.
A história começa alguns dias depois do fim de 'King of Scars: Trono de Ouro e Cinzas' e daquele acontecimento bombástico, mais uma vez Ravka está sob ameaça interna e externa, enquanto Fjerda está bombardeando a fronteira, Nikolai precisa cumprir o que prometeu e se casar para garantir o apoio de Shu Han e neutralizar a sua ameaça, já Zoya precisa encontrar um jeito de fazer o Darkling retornar ao mundo dos mortos e Nina continua espalhando milagres Grishas na Corte de Gelo, tentando a todo custo virar a maré a favor da tolerância.
A morte é meu dom e eu não temo os que se foram. - Pág 129
Apenas por esse breve resumo, já deu para perceber que a jornada dos nossos personagens não será nada fácil, eu estou extremamente curiosa para saber como Leigh conseguirá amarrar todas as pontas e entregar uma luta épica como esse conflito merece. Percebi que nessa duologia, a autora entregou resoluções mais astutas, logo no início Nikolai tem um golpe de mestre à lá Kaz Brekker, e Nina também mostrou o que aprendeu com o Bastardo do Barril e conseguiu manipular muito bem os acontecimentos na Corte de Gelo, eu simplesmente amei esses momentos, pois mostra o quanto a sua escrita evoluiu quando comparamos a Trilogia Grisha.

O romance também estava prometendo muito, toda trama amorosa foi muito mais sutil, confesso que eu demorei um pouco para descobrir o nosso outro casal, mas adorei que autora continuou trazendo diversidade tanto nos relacionamentos quanto na caracterização física, não espere um instalove, aqui nós vamos ansiar muito antes dos beijos começarem (risos). A Liba também pendeu para o lado George R. R. Martin e causou algumas mortes inesperadas, com o passar dos livros vamos entendendo que a guerra não é ganha sem custos e depois daquela ressurreição de centavos na Trilogia Grisha, nós vamos começar a dar adeus a alguns personagens queridos que conquistaram o nosso coração.
Contudo, um ponto crucial que me incomodou muito nessa nova duologia é esse plot reciclado do vilão, acredito que a autora não inovou e reacendeu antigos conflitos que já conhecíamos de cor: Darkling, Fjerda e o Apparat; por vezes senti que essa era uma versão mais elaborada e com personagens mais cativantes da Trilogia Grisha, então foi decepcionante rever essas mesmas batalhas, principalmente porque todos os personagens da história já haviam lutado na Guerra Civil e contra Fjerda há anos. Creio que a Leigh Bardugo poderia ter trazido conflitos grandiosos que os nossos protagonistas mereciam.
Somos todos monstros agora. - Pág 223
No geral, eu amei muito esse livro, o Grishaverso sempre me encantou e é nítido que a autora tem total domínio das regras que controlam os poderes Grishas ao ponto dela aprofundar a mitologia e desmistificar verdades e lendas que já eram conhecidas, em alguns momentos senti que ela fez como Aquela-que-não-deve-ser-nomeada em 'Relíquias da Morte' e isso mudou a configuração de mundo e nos mostra mais uma vez que talvez todas as lendas tenham a mesma origem. Também teve muito fan service que a gente ama e vários personagens conhecidos deram as caras e eu já estou prontíssima para mais um livro dos Dregs.

Espero muito que a Editora Planeta continue investindo nesse universo e trazendo todos os livros, felizmente não precisamos aguardar muito para ter a duologia completa na estante, fico muito feliz da autora ter uma nova casa editorial que esteja investindo pesado nas suas histórias e que venha por favor a segunda temporada de 'Shadow and Bone'. Não deixem de conferir as resenhas que nós temos aqui no blog e de acompanhar o projeto #DeVoltaARvaka no YouTube, eu juro que vocês também vão amar o Grishaverso.
NOTA:
OUTROS LIVROS DA AUTORA RESENHADOS NO BLOG:
Leigh Bardugo é autora best-seller do The New York Times de romances e contos de fantasia, mundialmente famosa por sua série Grisha. Ela nasceu em Jerusalém, cresceu na Califórnia e se formou na Universidade de Yale. Atualmente vive e escreve em Los Angeles. Além de Sombra e ossos, do qual Sol e tormenta é sequência, a Planeta Minotauro também publicou Nona Casa, romance best-seller e estreia de Bardugo no gênero adulto, trazendo uma história de poder, privilégio, magia e assassinato, ambientada na elite da Ivy League.
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