Autor: Platão
Páginas: 234
Gênero: História/autoconhecimento/filosofia antiga
Editora: Penguin Companhia
Ano: 2022
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Sinopse: Tradução direta do grego de um dos diálogos mais importantes da filosofia clássica. Livro fundamental para compreensão da filosofia platônica. Considerado na antiguidade o melhor texto de introdução à filosofia de Platão, Alcibíades I se constrói como uma resposta ao mais conhecido aforismo do oráculo de Delfos: "Conhece-te a ti mesmo". Ao saber que o belo Alcibíades quer se tornar político, Sócrates utiliza seu método investigativo para definir o que seria o conhecimento de si e como essa virtude poderia ajudar o jovem a levar uma vida mais feliz e relevante – levantando, assim, questões éticas e políticas fundamentais para a sociedade. Esta nova edição, com tradução direta do grego, inclui um ensaio introdutório de Julia Annas, uma das maiores especialistas do mundo na obra de Platão. Tradução do grego, apresentação, guia de leitura e notas de CELSO VIEIRA. Introdução de JULIA ANNAS."E foi dito que Alcibíades, o belo filho de Clínias, não conhece questões de justiça e injustiça. No entanto, ele julga conhecê-las a ponto de almejar ir à assembleia e aconselhar os atenienses sobre aquilo de que nada sabe, não foi isso? [...] Entretanto, dizes bem, pois apenas com loucura na mente terias um tal objetivo, excelente amigo; ensinar o que não sabes sem ter cuidado de aprender." (FONTE)
Oi, gente! Tudo bem?
Eu sempre fui uma estudante que amava as aulas de filosofia e gostava quando a professora fazia umas perguntas complicadas de responder. Amo pensar e imaginar, portanto adorava imaginar as respostas possíveis e ouvir as dos meus colegas, afinal, a gente não precisa ter respostas para tudo em todo momento, não é mesmo?
Sendo um dos livros do filosofo Platão, 'Alcebíades I' foi publicado nesta edição maravilhosa pela Penguin Companhia, um dos selos da editora Companhia das Letras.
No livro encontramos uma apresentação, feita pelo Celso Vieira, e uma Introdução, por Julia Annas, onde nas primeiras páginas serão discorridas ideias sobre o autor, sua escrita e suas obras, também veremos algumas divergências sobre a confirmação da autoria de Alcibíades.
Após a apresentação e a introdução, começamos a leitura de fato. O escrito é feito através de diálogos entre Sócrates e Alcibíades, sendo assim até o final.
Sócrates sabendo que o jovem rapaz deseja entrar na política propõe uma conversa com o mesmo afim de aconselha-lo quanto ao futuro que deseja alcançar. Entre perguntas e respostas veremos o quão preparado está o jovem Alcibíades.
Sendo um livro filosófico e o primeiro que leio, pois embora gostasse bastante da matéria na escola, não li de fato nenhum livro que me aprofundasse no tema, achei a leitura muito boa, principalmente pela forma que foi escrita, evitando assim leituras longas e enfadonhas.
-Segue o raciocínio e diz: quando uma pergunta gera resposta, qual dos dois está dizendo, quem pergunta ou quem responde?-Na minha opinião é quem responde, Sócrates.-Mas , até aqui, o tempo todo, não foi eu quem perguntou?-Sim.-Enquanto tu estavas respondendo?-Claro.-Portanto, as coisas ditas, qual de nós falou? Pág. 101
Mas não foi uma leitura densa, Viviane? Foi. Acho que dificilmente encontraremos livros de filosofia onde em uma sentada na cadeira terminaremos, obras como está não são assim, elas devem ser degustadas, analisadas e questionadas. Questionadas? Claro, pois são para nos fazer pensar.
A leitura que fiz valeu cada minuto, não me arrependo de começar a ler Platão por 'Alcibíades I', principalmente porque nessa edição temos um guia comentado da leitura, onde obtemos explicações para questões tão profundas que talvez sozinhos não compreenderíamos.
A capa segue o estilo da Penguin. A diagramação é excelente, não tenho do que reclamar, o selo cumpriu o que promete, me fez ter uma leitura agradável e rica de ideias.
Recomendo a leitura para todos aqueles que gostam de filosofia e também para aqueles que não gostam tanto assim porque nunca é tarde para começar uma boa leitura.
Nota: 
Até logo!
PLATÃO (c. 427-347 a.C.), ao lado do seu mestre Sócrates e do seu aluno Aristóteles, compõe o trio que se tornou a base da tradição intelectual do Ocidente. Em uma data incerta do século IV a.C., fundou a Academia, em Atenas, a primeira instituição permanente devotada à pesquisa e ao ensino da filosofia, protótipo de todas as universidades ocidentais.
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