Olá leitores! Dando continuidade na nossa Semana Especial, hoje eu vou contar um pouquinho sobre os protagonistas de 'Os dois morrem no final', mas calma que não vai ter spoiler, ok?
A primeira pessoa que conhecemos na história é Mateo Torrez, ele perdeu a mãe no nascimento e desde então foi criado pelo pai, contudo o mesmo está internado no hospital em coma. Desde então, a única pessoa com quem Mateo pode contar é sua melhor e única amiga Lydia.
Depois de passar por tantas provações e ainda tão jovem, Mateo é introvertido e teme viver novas experiências, ele é um jovem fechado que se acostumou a viver a vida online, não é a toa que seu primeiro pensamento após receber a ligação da Central da Morte é ficar em casa e se proteger desse destino incerto.
O outro protagonista dessa história é Rufus Emeterio, ele vive num lar adotivo após toda a sua família ter morrido, lá ele construiu laços importantíssimos com os Plutões - Tagoe, Malcolm e Aimee. Apesar disso, ele é alguém que não se reconhece mais, a prova disso é que ele estava surrando o namorado da sua ex, Aimee, quando recebeu a ligação da Central da Morte.
Com raiva do mundo, Rufus está com medo de dar adeus a vida que nem começou a viver, depois de uma confusão no seu funeral ele decide recorrer ao aplicativo Último Amigo e é assim que a história desses dois Terminantes se cruzam.
Dos dois protagonistas, Rufus sem dúvida foi o meu preferido, simplesmente pelo fato de que ele estava disposto a viver enquanto podia, por vezes eu quis sacudir o Mateo e lhe dizer como ele estava desperdiçando as suas últimas horas, mas a verdade é que esse é um tópico difícil e quando se trata de dois jovens com infinitas possibilidades, ainda mais um jovem que acreditou que teria todo o tempo para experimentar tudo o que deixou para depois, é ainda mais complicada a aceitação.
Rufus e Mateo são dois personagens que trazem muitas questões profundas, eles sofreram muitos traumas e por conta disso nós vamos vendo a resistência deles em se abrir para novas experiências. Em determinado momento o Mateo tem uma crise de pânico e é muito angustiante não poder abraçar ele e prometer que tudo vai ficar bem, por isso é lindo ver a empatia e a cumplicidade que vai surgindo com as adversidades que eles enfrentam no seu Dia Final.
A mensagem que fica é que não existe certo e errado sobre luto e perda, amei vivenciar uma vida durante essas quase vinte e quatro horas com esses personagens. Obrigada Editora Intrínseca por me dar a chance de conhecer Mateo e Rufus!
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