Título Original: A conjuring of light
Autora: Victoria E. Schwab 
Série: Tons de Magia #03 
Editora: Record 
Páginas: 728
Ano: 2020 
Gênero: Fantasia/ Ficção/ Literatura Estrangeira 
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Sinopse: Acompanhe o destino de grandes heróis e terríveis vilões em Uma conjuração de luz, o desfecho épico da série Tons de Magia, de V. E. Schwab. A balança do poder enfim pendeu para um lado... O equilíbrio precário entre as quatro Londres atingiu um ponto sem volta. Outrora transbordando a vivacidade vermelha da magia, o império Maresh é invadido por uma sombra lançada pela escuridão, o que deixa espaço para outra Londres surgir. Quem vai cair? Kell, que já foi considerado o último Antari vivo, começa a questionar a quem deve sua lealdade. E, na esteira da tragédia que se abate sobre a Londres Vermelha, será que Arnes vai resistir? Quem vai ascender? Lila Bard, que já foi uma reles ladra – mas nunca uma ladra qualquer –, sobreviveu e progrediu por meio de uma série de provações mágicas. Mas agora ela precisa aprender a controlar a magia antes que esta seja drenada por seus próprios poderes. Enquanto isso, o desacreditado capitão do Night Spire, Alucard Emery, reúne sua tripulação para correr contra o tempo em busca do impossível. Quem vai assumir o controle? Um antigo inimigo retorna para reivindicar a coroa enquanto heróis tentam salvar um mundo em decadência. Uma conjuração de luz é a conclusão épica da série Tons de Magia, de V. E. Schwab. É um acerto de contas com o passado e uma luta por um futuro incerto que sela o destino de Lila, Alucard, Kell, e até mesmo Holland, num livro de tirar o fôlego. (SKOOB)


O livro ‘Uma conjuração de luz’ é um lançamento de 2020 da Editora Record e a conclusão da trilogia Tons de Magia da autora Victoria E. Schwab, portanto essa resenha contém SPOILERS. 

Esse livro continua do mesmo ponto em que a história se encerrou no livro anterior, vamos finalmente ter a confirmação de que Lila é ou não uma Antari, pois ela viajou para a Londres Branca a fim de resgatar Kell que agora que está sendo coagido por Osaron a deixa-lo possuir seu corpo, enquanto isso o príncipe Rhy luta por sua vida na Londres Vermelha, uma vez que ele e o irmão estão ligados por magia.


Esse livro já começa frenético, a prisão de Kell, a possibilidade de morte de Rhy, a luta de Lila e Ojka, o que não falta é ação para manter o leitor vidrado; contudo esse ritmo desacelera ao longo das 728 páginas, a primeira metade da história é focada na invasão de Osaron e jugo da Londres Vermelha sob o seu domínio, ao passo que os protagonistas juntamente com a Corte Maresh buscam um modo de isolar a cidade e proteger os habitantes da epidemia mágica que está se espalhando. 
O medo o esmagava; entretanto, o que mais o assustava era o que se afrouxava no seu peito - a desconexão de um vínculo vital, a crescente sensação de perda. - Pág 20
E foi justamente nessa primeira metade que eu me vi irritada com o livro, a autora, na minha opinião, trouxe pontos de vistas desnecessários e de personagens pouco carismáticos, senti que ela alongou a narrativa mais do que era essencial para mostrar coisas que em nada influenciavam no desenrolar da história. Outra crítica é acerca das explicações que recebemos sobre esse mundo, passamos toda a trilogia tão focada nas Londres que o surgimento de outros impérios como, Faro e Vesk, não são bem aproveitados, pouco conhecemos da sua cultura e nem temos noção da extensão desses lugares, um mapa teria sido muito apreciado!


Já na segunda metade o livro entregou tudo o que eu queria ver, os personagens fazem uma roadtrip que todo leitor de fantasia ama, para buscar um objeto mágico que pode fazer a balança pender para o seu lado, sendo assim conhecemos outros locais cheios de magia no império, além de descobrirmos mais sobre a vida de Holland e a partida de Alucard da corte, fatos esses que até então eram desconhecidos do leitor. E na minha opinião, esse livro é todinho do Holland, aqui vemos a história sofrida desse personagem, desde quando ele se descobriu um Antari até a sua escravidão para os irmãos Dane. 
Um mito sem voz é como um dente-de-leão sem um sopro de vento. Não há como espalhar sementes. - Pág 672
Eu sei que ele é um personagem polêmico e não dá para defender algumas atitudes dele, mas eu gosto bastante do Holland, acredito que ele é extremamente complexo e vem de uma realidade muito diferente do Kell e da Lila, que por si só também têm atitudes questionáveis. Além disso, temos um pequeno indício sobre o passado do Kell, inclusive amei o jeito com o qual ele lidou com essa “descoberta”, porém apesar de ter amado essas adições na história, acredito que elas deveriam ter sido incluídas no livro anterior, principalmente o passado do Kell, pois o personagem foi subaproveitado no livro anterior, enquanto que o Holland surge basicamente para dar aquele cliffhanger no final e justificar a escrita de mais um livro.


Amortecia o golpe de ir embora. Facilitava a tensão da despedida. Um aceno cuidadoso para a certeza do hoje, para o mistério do amanhã... Anoshe trazia consolo. E esperança. E força para deixar partir. - Pág 714
No fim essa foi uma série de altos e baixos para mim, mas acredito que vale muito a pena conhecer essa trilogia, é inegável o talento da Victoria Schwab para escrever sistemas mágicos únicos, então conte sempre comigo Record! Amei toda a ideia das Londres e a utilização de palavras na magia Antari e aquele último capítulo foi lindo, então Anoshe Tons de Magia, nos encontramos na próxima trilogia ambientada nesse universo.

NOTA:

OUTROS LIVROS DA AUTORA RESENHADOS NO BLOG:



V. E. Schwab é autora best-seller de livros como A guardiã de histórias, A guardiã dos vazios, Um tom mais escuro de magia e Um encontro de sombras. Quando não está passeando pelas colinas da Escócia ou pelas ruas de Paris, é possível encontrá-la num café em Nashville, sonhando com monstros.

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1 comentários:

  1. Oi!

    Vim ler a resenha desta obra de enxerida, já que não li os livro anteriores. Enfim, tenho essa série na minha lista de desejados desde o seu lançamento e espero muito poder iniciar a leitura em breve, sempre leio elogio a escrita da autora e tenho muita curiosidade de conhecer o seu trabalho. Enfim, fiquei contente em saber que mesmo você tendo considerado esta uma série de altos e baixos, indica a sua leitura.

    Espero gostar também ^^

    Abraços,
    Andy - StarBooks

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