Titulo Original: Felsteg
Autor: Maria Adolfsson 
Série: Doggerland #01
Páginas: 368
Gênero:  Ficção, Crime, Literatura Estrangeira, Suspense e Mistério
Ano: 2020 

Fonte: Bem-vindo ao mundo único de Doggerland! Uma nação formada por grande extensão de terras, hoje, a maior parte submersas, das quais restaram apenas três ilhas, localizada em algum lugar entre o Reino Unido e os países nórdicos. É lá que Maria Adolfsson cria o cenário perfeito para uma história arrebatadora. Na manhã do grande festival das ilhas de Doggerland, norte da Escandinávia, a detetive Karen Hornby acorda em um quarto de hotel com uma ressaca gigantesca, mas não maior que os arrependimentos da noite anterior… Na mesma manhã, uma mulher foi encontrada morta, quase desfigurada, em outra parte da ilha. As notícias daquele crime abalam a comunidade. Karen é encarregada do caso, algo complexo pelo fato de a vítima ser ex-esposa de seu chefe. O homem com quem Karen acordou no quarto de hotel… Ela era o seu álibi. Mas não podia contar a ninguém. Karen começa a seguir as pistas, que vão desenrolando um novelo de segredos há muito tempo enterrados. Talvez aquele evento tenha origem na década de 1970… Talvez o seu desfecho esteja relacionado a um telefonema estranho, naquela primavera. Ainda assim, Karen não encontra um motivo para o assassinato. Mas, enquanto investiga a história das ilhas, descobre que as camadas de mistérios daquelas terras submersas são mais profundas do que se imagina. (FONTE)

Karen Hornby é uma detetive com um currículo e um histórico invejável, no entanto, seu local de trabalho, assim como as pessoas com quem trabalha, parecem não ser capazes de vê-la como a excelente profissional que ela é. Por trabalhar em um ambiente machista e até mesmo preconceituoso, Karen já pensou algumas vezes em pegar tudo e procurar outro lugar para trabalhar, mas o medo de recomeçar acaba perdendo-a em Doggerland. 

A situação se complica um pouco mais quando ela acaba sendo colocada como a chefe de investigação do assassinato de Susanne, a ex-mulher do chefe de Karen, com quem ela tem uma relação um tanto quanto conflituosa e paradoxal.

O assassinato de Susanne aconteceu na manhã seguinte a um festival que ocorria na cidade. Karen viu a vítima caminhando no píer algumas horas antes, sozinha, e por não encontrarem a carteira da vítima no local do crime, em primeira mão, acredita-se que pode ter sido apenas um assalto que acabou de forma negativa.

Porém, a medida que a investigação continua, Karen acaba por conhecer Susanne de uma forma mais profunda e percebe que o histórico da vítima é muito mais denso do que imaginou e abre precedente pra outros conflitos. Isso faz com que a investigação de Karen vá muito além de um assassinato.


Quem acompanha o blog a algum tempo sabe que eu sou completamente apaixonada por esse tipo de história, por isso eu fiquei completamente animada pra ler. Porém, preciso confessar que o estilo narrativo da autora, demorou um pouco pra me conquistar.

Ao contrário dos outros livros que eu estou acostumada, aqui não encontramos grandes cliffhanger a cada fim de capítulo, pelo contrário, ela tem um escrita bem detalhada e um pouco mais demorada.

Em contra partida, a densidade e profundidade que a autora trás pras personagens, permite que o leitor se conecte mais com a narrativa, pelo menos foi assim pra mim, e a partir daí a leitura flui de forma maravilhosa.


Um ponto que preciso destacar, pois eu amei, é o fato da história se passar em um lugar ficcional, mas logo nas primeiras páginas do livro a autora trás um mapa, de onde esse suposto lugar ficaria, e uma breve explicação sobre o mesmo.

Aos apaixonados por suspense, personagens femininas fortes e histórias bem contadas, fica aqui a recomendação de 'Pistas Submersas', que conseguiu me prender nesse período de quarentena, coisa que pouquíssimos livros tem conseguido fazer.

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NOTA:

MARIA ADOLFSSON vive em Estocolmo e até recentemente trabalhou como diretora de comunicação. Agora, autora em tempo integral, desenvolveu a série Doggerland, que está sendo publicada em mais de 18 idiomas e já alcançou a marca de 150.000 exemplares vendidos apenas na Suécia.

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