Título Original: The Danger of the Single Story
Autor: Chimamanda Ngozi Adichie
Editora: Companhia das Letras
Páginas: 64
Ano: 2019
Gênero: Não-Ficção
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Sinopse: Uma das palestras mais assistidas do TED Talk chega em formato de livro para os fãs de Chimamanda, e para todos os que querem entender a fonte do preconceito. O que sabemos sobre outras pessoas? Como criamos a imagem que temos de cada povo? Nosso conhecimento é construído pelas histórias que escutamos, e quanto maior for o número de narrativas diversas, mais completa será nossa compreensão sobre determinado assunto. É propondo essa ideia, de diversificarmos as fontes do conhecimento e sermos cautelosos ao ouvir somente uma versão da história, que Chimamanda Ngozi Adichie constrói a palestra que foi adaptada para livro. O Perigo de uma História Única é uma versão da primeira fala feita por Chimamanda no programa TED Talk, em 2009. Dez anos depois, o vídeo é um dos mais acessados da plataforma, com cerca de 18 milhões de visualizações. Responsável por encantar o mundo com suas narrativas ficcionais, Chimamanda também se mostra uma excelente pensadora do mundo contemporâneo, construindo pontes para um entendimento mais profundo entre culturas. (SKOOB)
Chimamanda é sem dúvidas uma das minhas autoras favoritas da vida, meu primeiro contato com a autora, no entanto, foi através das palestras dela para a plataforma digital TedTalks, e a primeira que eu vi foi a que deu origem a esse livro.
Com uma abordagem didática e quase que intimista, uma vez que a autora parte de experiências próprias acumuladas da infância até a vida adulta e principalmente passando pelo período em que se mudou para os Estados Unidos para estudar, Chimamanda trás aos holofotes um assunto muito importante: a representatividade.
Que somos resultados de tudo o que aprendemos e consumimos em nossa vida, não é novidade, porém, a autora nos leva nesse livro a refletir sobre isso, e sobre os impactos disso em nossa vida, principalmente na infância. Ela cita logo no inicio da narrativa, o fato de ter sido uma leitora e escritora precoce, mas que como tudo o que ela consumia vinha da Europa, ela acabou se vendo em um constante looping de reproduzir essa realidade em suas histórias, e não a realidade que ela vivia.
Chimamanda ainda chama atenção não para o fato de que os estereótipos não sejam verdades, mas sim para o fato de que isso faz com que eles reduzam e limitem as pessoas que são seres plurais a uma única verdade.
Como uma pessoa que cresceu sem uma princesa da Disney que pudesse 'ser' durante a infância, uma vez que todas eram brancas, esse livro teve um grande impacto em mim, pois me ajudou a não só perceber a falta que a representatividade me fez, assim como perceber a necessidade de repensar muitas coisas que falo, pois muitas vezes encaixo pessoas e situações em caixinhas devido a forma como fui criada.
Não importa qual seja o livro da Chimamanda eu sempre vou ser a primeira a recomendar a leitura dele. Mas esse em especial fica uma recomendação extra para todos, pois acredito que a autora leva o leitor a reflexão a um só tempo sobre o outro e sobre a si mesmo.
PS.: uma das coisas que eu mais gostei ao final dessa leitura, foi sobre como ela me fez refletir principalmente sobre o tipo de conteúdo literário que eu tenho consumido nos últimos anos, e como isso impacta na minha identidade.
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NOTA: 

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Chimamanda é uma escritora nigeriana, da etnia Igbo, conhecida por seus romances e contos. Nasceu em Enugu, mas cresceu na cidade universitária de Nsukka, no sudeste da Nigéria, onde se situa a Universidade da Nigéria. Seu pai era professor de Estatística na universidade, e sua mãe trabalhava como secretária no mesmo local. Quando completou dezenove anos, deixou a Nigéria e se mudou para os Estados Unidos da América. Depois de estudar na Universidade Drexel, na Filadélfia, Chimamanda se transferiu para a Universidade de Connecticut. Fez estudos de escrita criativa na Universidade Johns Hopkins de Baltimore, e mestrado de estudos africanos na Universidade Yale. Seu primeiro romance, Purple Hibiscus (Hibisco roxo), foi publicado em 2003. O segundo romance, Half of a Yellow Sun (Meio sol amarelo), foi assim chamado em homenagem à bandeira da Biafra, e trata de antes e durante a guerra de Biafra. Foi publicado em 2006 e ganhou o Orange Prize para ficção em 2007.
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