[Resenha] Coroa Cruel - @EditoraSeguinte

Título Original: Cruel Crown
Autor: Victoria Aveyard
Série: A Rainha Vermelha #0.1 #0.2
Editora: Seguinte
Ano: 2015
Gênero: Jovem adulto / Fantasia / Romance / Literatura Estrangeira / Distopia
Páginas: 232
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Sinopse: Duas mulheres uma vermelha e uma prateada contam sua história e revelam seus segredos. Em Canção da Rainha, você terá acesso ao diário da nobre prateada Coriane Jacos, que se torna a primeira esposa do rei Tiberias VI e dá à luz o príncipe herdeiro, Cal tudo isso enquanto luta para sobreviver em meio às intrigas da corte. Já em Cicatrizes de Aço, você terá uma visão de dentro da Guarda Escarlate a partir da perspectiva de Diana Farley, uma das líderes da rebelião vermelha, que tenta expandir o movimento para Norta e acaba encontrando Mare Barrow pelo caminho. Esta edição traz, ainda, um mapa de Norta e um trecho exclusivo de Espada de Vidro, o aguardado segundo volume da série A Rainha Vermelha. (SKOOB)

'Coroa Cruel' é um livro que reúne contos do primeiro livro da série 'A Rainha Vermelha', escrito por Victoria Aveyard, e publicado aqui no Brasil pela Editora Seguinte.
Eu não fazia ideia de que não tinha escrito essa resenha ainda no blog, e agora com a publicação do desfecho da série, resolvi que antes de registrar as minhas impressões sobre 'Tempestade de Guerra', valeria a pena escrever também sobre esses contos.

Nesse livro conhecemos melhor duas personagens bem diferentes: Coriane Jacobs, uma nobre de sangue prateado que foi a primeira esposa do rei Tiberias VI, e Diana Farley, uma vermelha que lidera a rebelião contra os prateados.

O livro começa com o conto da rainha Coriane, é através dele que tomamos consciência de que ela não era uma das prateadas mais poderosas, muito menos uma das mais ricas pretendentes do rei. Coriane Jacobs foi parar no palácio totalmente por acaso, foi lá que ela conheceu suas 'concorrentes' e também o rei Tibérias VI.

Assim como seu irmão, Julio, Coriane herdara o dom de cantora da família Jacobs, que tem o poder de hipnotizar através do contato visual. A principio ela não sabia muito como lidar com seus poderes de prateada, mas Julio e sua namorada, Sara, lhe ensinaram tudo o que sabiam. Esse era um dos motivos da garota nem sonhar em virar rainha, no entanto uma amizade nasceu entre ela e o rei, onde ambos acabaram se apaixonando e trazendo o fim para a disputa de rainha. Logo, Coriane acabou se tornando um alvo muito fácil para as outras concorrentes, principalmente de Elara, que no livro 'A Rainha Vermelha', conhecemos como a atual rainha e esposa de Tiberias VI.

A primeira coisa que eu estranhei aqui foi a forma de narração em terceira pessoa pelo qual Victoria optou, uma vez que 'A Rainha Veremelha' - e também o conto seguinte deste livro - é narrado todo em primeira pessoa. Ainda sim eu intendo os motivos que levaram a autora o escrever desta forma, pois algo no ponto de vista de Coriane faria grandes revelações, o que me leva a crer que Victoria Aveyard deveria ter trazido este conto a tona em uma outra ocasião e não nos poupar detalhes sobre a curta vida da mãe de Cal.

Já o segundo conto, de Diana Farley, não me esclareceu muita coisa quando decidi lê-lo antes de 'Espada de Vidro'. O conto narra alguns acontecimentos sobre a vida da personagem antes de entrar para a Guarda Escarlate, e a primeira impressão que eu tive é de que ele veio apenas para encher linguiça, mas quando peguei o segundo livro da série para ler, vi que os dois contos eram super necessários para revelar um pouco mais de alguns personagens.

Como eu sou uma leitora que não gosta muito de deduções, meu negócio é pegar a informação concretizada nas palavras do autor, e toda vez que Victoria Aveyard não conduziu partes da série dessa forma me deixou decepcionada. É bem óbvio o que aconteceu com Coriane Jacobs, mas eu gostaria muito de ter tido uma outra perspectiva dessa estória.

Ainda não foi aqui, mas a comandante Farley foi uma personagem que ganhou bastante o meu coração, mesmo fazendo a linha durona.

'Coroa Cruel' é sim uma parte importante da série, e um item indispensável para os fãs de 'A Rainha Vermelha', que eu recomendo bastante. Só acho que a narração não me ganhou cem por cento como no primeiro e segundo livro. A minha ideia é reler toda a série em sequencia, pois a demora entre uma publicação e outra também ajudaram a esfriar as coisas.

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NOTA: 

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Victoria Aveyard cresceu em Massachusetts e frequentou a Universidade do Sul da Califórnia, em Los Angeles. Formou-se como roteirista e tenta combinar seu amor por história, explosões e heroínas fortes na sua escrita. Seus hobbies incluem a tarefa impossível de prever o que vai acontecer em As Crônicas de Gelo e Fogo, viajar e assistir a Netflix.