Editora: Record
Ano: 2018
Páginas: 378
Gênero: Chick-lit / Romance / Ficção / Literatura EstrangeiraComprar: Amazon
Sinopse: Juntos há dez anos, Sylvie e Dan compartilham todas as características de uma vida feliz: uma bela casa, bons empregos, duas filhas lindas, além de um relacionamento tão simbiótico que eles nem chegam a completar suas frases – um sempre termina a fala do outro. No entanto, quando os dois vão ao médico um dia, ouvem que sua saúde é tão boa que provavelmente vão viver mais uns 68 anos juntos... e é aí que o pânico se instala. Eles nunca imaginaram que o “até que a morte nos separe” pudesse significar sete décadas de convivência. Em nome da sobrevivência do casamento, eles rapidamente bolam um plano para manter acesa a chama da paixão: de um jeito criativo e dinâmico, passam a fazer pequenas surpresas mútuas, a fim de que seus anos (extras) juntos nunca se tornem um tédio. Porém, assim que o Projeto Surpresa é colocado em prática, contratempos acontecem e segredos vêm à tona, o que ameaça sua relação aparentemente inabalável. Quando um escândalo do passado é revelado e algumas importantes verdades não ditas são questionadas, os dois – que antes tinhas certeza de se conhecerem melhor do que ninguém – começam a se perguntar: Quem é essa pessoa de verdade?...”. (SKOOB)
Em uma pequena reflexão enquanto eu escolhia minha próxima leitura, percebi que precisava de algo leve, rápido, gostoso e divertido. Foi então que me deparei com "Mas tem que ser mesmo para sempre?" da Sophie Kinsella, um recente lançamento da Editora Record. Muitos falam bem da autora e me deixei levar pela capa, afinal, ela transmite uma leveza que me fez tentar a sorte com esse livro. Não sabia o que esperar de Sophie, nunca tinha lido nenhum de seus outros livros. Apenas posso dizer que me apaixonei.
Em "Mas tem que ser mesmo para sempre?" vamos conhecer Sylvie e Dan, um casal extremamente apaixonado que completam as frases um do outro, tem uma vida perfeita, filhas gêmeas, casa, carro, enfim, uma vida de dar inveja em muitos ao redor deles. Mesmo com todas as diferenças que tinham como, o Dan vindo de uma família humilde e Sylvie sendo de uma família rica, eles faziam dar certo, dinheiro nunca foi problema para eles, embora deixasse assuntos desconfortáveis de serem tocados quando era relacionado sobre o 'quão ricos os pais de Sylvie são'.
Mas em uma consulta de rotina o médico informou a Dan e Sylvie, que com o histórico saudável familiar que ambos tinham, provavelmente poderiam viver mais 68 anos juntos. Um simples comentário em tom de descontração foi o suficiente para a 'ficha cair' e que ambos começassem a se torturar mentalmente com as milhares de possibilidades do futuro. Como iriam manter o interesse um no outro por tanto tempo? Será que iriam enjoar da presença do companheiro(a)? E se caísse na rotina? É claro que eles se amavam, mas e daqui a 20 anos?
Se amar é fácil, então você não está amando direito.
Com toda essa tortura psicológica que Sylvie passa a viver em como fazer seu casamento resistir a todo esse tempo, ela começa a pensar em formas para 'apimentar' seu relacionamento com Dan. E o foco da estória é exatamente esse. As tentativas e erros de fazer com que o relacionamento deles fique mais interessante para que não enjoem um do outro tão rápido (já que teriam muito tempo juntos pela frente). Esse simples comentário do médico fez com que o casal começassem a testar coisas novas, foi então que surgiu a ideia de que eles deviam surpreender o parceiro. Todo dia uma nova surpresa, mas até quando isso daria certo?
Às vezes é preciso cutucar as coisas com uma vara. Se eu não tivesse feito isso com nosso casamento, o que teria acontecido no longo prazo?Simplesmente amei a estória da Sylvie e do Dan, foi uma mistura de tantas emoções que não sei nem o que dizer, apenas que me apaixonei por eles, pela trama que a Sophie Kinsella me proporcionou. Essa estória era tudo que eu estava precisando, um romance fofo e com uma mensagem que foi sendo construída ao longo do desenvolvimento e passada ao leitor a todo momento durante o decorrer da leitura.
Então temos apenas sessenta e quatro anos. Vamos fazê-los valer. Não vamos mais perder tempo. Não vamos mais brigar por coisas bobas. Viver cada momento.
Como tinha dito anteriormente, esse foi meu primeiro contato com a escrita da autora, não tinha nenhuma referencia que pudesse me dizer se eu iria gostar ou não da escrita dela, mas eu achei fantástica, fluiu muito minha leitura e provavelmente foi devido à escrita da Sophie e da estória em si, afinal foi extremamente bem desenvolvida, não ficou pontas soltas e a autora soube me prender e ansiar por mais do livro até acabar (fiquei tristinha, queria mais).
Os personagens são extremamente cativantes, fiquei muito apegada a Sylvie, possivelmente por ela estar narrando durante todo o livro, alias, quase fui capaz de sentir as emoções que ela sentia nas cenas. No entanto percebi que quando ela estava feliz eu lia muito rápido, já quando estava triste/chateada eu lia mais devagar, coincidência? Talvez, mas acredito que eu me liguei de alguma forma com ela (hahahaha).
"Mas tem que ser mesmo para sempre?" está mais que indicado, sem restrições! Na verdade acredito que esse seja um livro necessário, sabe aquela frase 'você precisa ler antes de morrer!"? Se encaixa perfeitamente nesse livro. Apenas lendo para entender o quão precioso é aproveitar cada momento.
Espero que tenham gostado <3 xoxo
NOTA:
OUTROS LIVROS DA AUTORA RESENHADOS NO BLOG:
Madeleine Sophie Townley, conhecida como Sophie Kinsella, nasceu em Londres, Inglaterra em 12 de dezembro 1969. Ela é irmã da também autora Gemma Townley (“Quando em Roma”, “Manual Para Românticas Incorrigíveis”, “1 Milhão de Motivos Para Casar” e etc) e de Abigail Townley, que é advogada. Cursou um ano de Música antes de trocar de curso e se graduar em Politics, Philosophy and Economics (PPE) pela New College, Oxford. Trabalhando como jornalista financeira, em 1995, aos 24 anos, sob o nome Madeleine Wickham lançou seu primeiro romance “The Tennis Party” que foi um sucesso e logo entrou para a lista de mais vendidos. Como Madeleine Wickham publicou sete livros, dois quais apenas três foram traduzidos para o português. Em 2000, enviou anonimamente para a própria editora, sob o pseudônimo Sophie Kinsella, o primeiro volume da Série Becky Bloom, “Os Delírios de Consumo de Becky Bloom” (título original em inglês: “The Secret Dreamworld of a Shopaholic”. Posteriormente intitulado “Confessions of a Shopaholic”). Este livro logo se tornou um sucesso editorial! Só em 2003, com o lançamento de “O Segredo de Emma Corrigan” (“Can You Keep a Secret?”), ela revelou sua verdadeira identidade. O pseudônimo Sophie Kinsella foi criado a partir do nome do meio dela, Madeleine Sophie Townley, e o nome de solteira da mãe dela, Patricia B. Kinsella.
Nossa! Amo demais Kinsella<3 Ansiosa por esse livro!
ResponderExcluirAmei a resenha!
Obrigada <33
ExcluirObrigada pela partilha, amiga Thais! Vamos ver se eu, aqui em Portugal, consigo encontrar essa nova obra da Sophie Kinsella! Eu já li o primeiro dela, "Louca Por Compras", e recomendo! É muito divertido! Um abraço!
ResponderExcluirTalvez o título do livro esteja com uma tradução um pouco diferente do que foi publicado no Brasil, mas você provavelmente irá encontrar ai! <3
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