Título Original: Victoria and the Rogue
Autor: Meg Cabot
Editora: Galera Record
Ano: 2017
Gênero: Romance de Época, Jovem Adulto
Páginas: 256
Sinopse: Neste romance histórico juvenil escrito pela autora de “O diário da princesa”, acompanhamos a trajetória de Victoria. Criada pelos tios na Índia, ela é enviada a Londres aos 16 anos para conseguir um marido. Mas é na longa viagem até a Inglaterra que a jovem encontra o amor, na figura de Hugo Rothschild, o nono Conde de Malfrey. Tudo estaria ótimo se não fosse a insuportável interferência do capitão do navio, Jacob Carstairs. Por que ele não pode confiar na escolha de Victoria? Por que ele não a deixa em paz? Estaria Hugo escondendo algo? (SKOOB)
Finalmente posso dizer que li algo da rainha Meg Cabot, e não poderia ter começado melhor do que com um livro fofo e envolvente como 'Victoria e o Patife', que é um romance de época voltado para o publico juvenil. Por sinal uma ideia brilhante que vem para introduzir os leitores mais novos ao gênero que conquista cada vez mais leitores.
Nossa história começa com a jovem Victoria, de 16 anos, rumo a Londres através de uma das embarcações do jovem capitão Jacob Carstairs. Ela acaba de aceitar o pedido de casamento do Conde de Malfrey, afinal de contas foi para arrumar um marido que seus tios a fizeram deixar a Índia, mas Jacob não é muito a favor desse matrimonio e a partir do momento em que Malfrey desembarca em Portugal, ele tenta mostrar para Victoria de que o noivado tão repentino é um erro.
Victoria por sua vez é mais teimosa que uma mula, não é qualquer pessoa que irá lhe dizer o que fazer ou como se comportar, nem mesmo os acolhedores Gardiner, familiares distantes que acolheram a garota em Londres. Victoria sabe muito bem que sua herança irá poder ajudar reorganizar a vida financeira do
No entanto Jacob Carstairs está disposto a mover céus e terra para que Victória, ou melhor dizendo 'Senhorita Abelhuda', enxergue que Malfrey não é quem ela pensa, e sim o maior patife de Londres. A questão é que todos sabem que entre o conde e o capitão existe uma rincha do passado, mas Jacob nunca foi capaz de contar esse segredo para ninguém, não pelo menos até conhecer Victoria. Estaria ele querendo mesmo salvar a jovem de um patife, apenas contraria-la como faz em todas as vezes que se esbarram, ou simplesmente roubar seu coração?
Esse foi com certeza o romance de época mais doce e fofo que eu já tive o prazer de ler. É logico que os desentendimentos de Victória e Jacob deram o equilíbrio necessário ao romance, mas tenho certeza de que fiz uma ótima escolha ao conhecer Meg Cabot através desse enredo encantador.
Por mais que a estória seja narrada com direção ao publico juvenil, a autora não deixou de introduzir os detalhes referente a sociedade daquela época, como por exemplo ordem de títulos, a visão do casamento e até mesmo a diferença desses costumes entre a Índia e Londres em 1810. Meg Cabot fez isso de forma sutil e compreensível para aqueles que estão começando a ler romances de época. Diria até que é uma ótima dica para adultos que também pretendem começar a ler esse gênero agora.
Gostei bastante de como tive um outro ponto de vista nesse romance de época através dos olhos de Victória, uma vez que a garota foi criada apenas por homens e em um país de cultura diferente, ela não chega a ser uma mocinha em apuros na mão da sociedade. A não ser por uma das cenas finais que a garota teimosa e enxerida acaba colocando sua virtude em risco. No entanto o que lhe preocupa não é como isso a afetaria e sim como respingaria da família que a acolheu.
Victória é uma personagem realmente 'abelhuda', como diz Jacob, ela gosta de resolver tudo ao seu redor, no entanto o capitão não está disposto a ser moldado como a garota vem fazendo com todos, e esse é só mais um dos motivos para tantas provocações entre ambos. E como muitos sabem, o ódio é o sentimento mais próximo do amor, e uma hora ou outra um desses dois terá que se render.
Com um ritmo rápido de leitura, 'Victória e o Patife' é aquele romance estilo 'O Cravo e a Rosa', onde amor e ódio andam lado a lado. Eu terminei o livro em um piscar de olhos, e fiquei com um gostinho de quero mais. Seria interessante termos um livro para Becky, a prima de Vicky, ou até mesmo para Clara ou um de seus outros priminhos. Pois o final é daqueles que você sabe o que acontece, mas ao mesmo tempo não tem isso em mais um capitulo ou até mesmo no epílogo. Independente disso, o livro conseguiu aquecer meu coração enquanto a chuva caia lá fora. Eu realmente terminei com um sorriso bobo no rosto e a impressão de que tinha acabado de ler um romance de época ingênuo e ao mesmo tempo adorável.
NOTA:

OUTROS LIVROS DA AUTORA RESENHADOS NO BLOG:
Meggin Patricia Cabot, mais conhecida pela abreviação Meg Cabot ou Patricia Cabot ou pelo seu pseudônimo Jenny Carroll (Bloomington, 1 de fevereiro de 1967), é uma escritora estadunidense. É mundialmente famosa por ser autora de mais de 60 livros, dentre os quais seu maior bestseller é a série de dez volumes O Diário da Princesa. Atualmente Meg vive com seu marido e sua gata de um olho só chamada Henrietta em Nova Iorque. Quando jovem, Meg passava horas a fio lendo as obras completas de Jane Austen, Judy Blume e Barbara Cartland. Munida com seu diploma de graduação em Artes na Universidade de Indiana, Meg se mudou para Nova Iorque, com a intenção de seguir uma carreira de ilustradora autônoma. A ilustração, entretanto, logo cedeu lugar à verdadeira paixão de Meg - a composição literária.
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