Título: Meu Vício
Autora: Kell Teixeira
Série : Livro 1
Páginas: 465
Editora: Bezz
Gênero: New adult
Comprar: Amazon
Sinopse: Elena Tyner é uma garota comum de dezenove anos que cursa psicologia. Devido a uma criação tradicional, assim como a sociedade em sua maioria, ela possui preceitos e preconceitos contra usuários de drogas, passando até ter repúdio pelos mesmos. Mas tudo muda quando ela faz uma entrevista com um usuário, se envolve e passa a ver o outro lado da história.
Nesse drama é relatado de forma clara e espontânea a amarga experiência que é conviver, amar, e presenciar uma pessoa entregar sua vida para as drogas... Um caminho obscuro e muitas vezes sem volta...
Falar sobre dependência química é muito forte, muito atual e de suma importância. Mostrar todo sofrimento do dependente e de todos ao redor de forma tão realista e interessante, faz com que a gente vivencie o sofrimento junto com Maycon e Elena. E sinta o amor surgindo no meio das trevas, da dúvida. Um amor puro e sincero, porém não aceito.(SKOOB)
Eu comentei em alguns posts anteriores que esse ano não ainda consegui ler nada direito, não encontrei um ritmo, uma ressaca se apossou de minha pessoa e está difícil conviver com isso (hahaha). Então qualquer livro que começo a ler e a leitura simplesmente flui, eu o agarro com todas as minhas forças e vou até o final.
Esses dias, eu vi uma promoção do kindle unlimited, pensei em experimentar e o primeiro livro que resolvi pegar para ler, foi em uma tacada só, confesso que até uma surpresa, pois há muito tempo não leio ebooks assim.
"Meu Vício" é o primeiro livro de uma duologia nacional escrita pela autora Kell Teixeira e como em todo new adult, tem aquele típico personagem ferrado que faz você se apaixonar e sofrer junto com ele, não necessariamente nessa ordem, claro.
Neste livro esse personagem é Maycon Sebastian, bad boy, popular na faculdade, estudante de medicina, filho de pais ricos, porém conhecido pelo seu vício. Sim, Maycon é um viciado e sua maior paixão é a cocaína.
Elena, a nossa mocinha, é estudante de psicologia e mora no campus da faculdade junto com seu melhor amigo e colega de quarto, Keven.
Ela está em uma tarefa quase impossível de ter que entrevistar um viciado em drogas para um projeto da faculdade e não tem ideia de quem pedir ajuda, afinal de contas é um pouco estranho você chegar para um usuário de drogas para fazer certos tipos de perguntas, é como se estivesse jogando o vício na cara deles.
Enfim, Elena decide então que a melhor forma de fazer o trabalho desse projeto, é pensar como um viciado, com isso ela simplesmente entrar em um bar e pede um cigarro. E ai as coisas começam a acontecer. Logo após isso, sentada no ponto do ônibus pensando porque comprou aquilo, Maycon aparece e faz umas perguntas para a moça, assim ele acaba respondendo sua entrevista, depois saí como se nada tivesse acontecido.
Maycon é daqueles personagens granada, prestes a explodir, ele é usuário de drogas desde que tinha treze anos, quando seus pais se separaram, apesar de usar há tento tempo, ele diz não ser viciado e consegue controlar sua dose diária. Já seus pais, não aceitam o vício, claro, mas por medo de perder o filho acabam fazendo todas as suas vontades, inclusive bancando o vicio do filho (ele mora com a melhor amiga, que usa maconha, sozinho numa casa própria). O que me deixou bastante irritada de início, pois se eles tem dinheiro, porque não tratar do filho antes?
“Encontrei o que precisava na coca. Já tentei largar, mas rola um amor platônico, entende?”
Não demora muito para ele e Elena se envolverem emocionalmente e o romance entre eles no início até que é fofo e você se apaixona junto. O único problema (ou talvez a solução) é que ela quer o melhor para ele e faz de tudo para convence-lo a se internar, o que de início ele concordar sendo que seria apenas por quinze dias. Elena ama o Maycon, isso fica claro desde o início, é um sentimento reciproco, mas será que vale a pena você perder sua vida por um relacionamento no qual você não certeza de nada? Após isso muitas coisas acontecem e só lendo para saber mais detalhes, pois algumas podem ser consideradas spoiler.
“O amor tem dois lados Maycon e talvez o nosso não seja o mais bonito ou a história mais cativante. Mas é real, um amor sujeito a falhas como muitos. Intenso e acima de tudo, decidido a não morrer.”
"Meu Vício" é um livro de reviravoltas, intenso demais, tudo isso junto com uma montanha russa de emoções. Eu odiei o Maycon em vários momentos e até mesmo agora acho que a única coisa que posso dizer sobre ele é, ok. Foi uma leitura completamente diferente do que estava imaginando e por terminar de uma forma bem fechada, não sei se lerei o segundo.
Esse foi o meu primeiro contato com a autora e apesar de tudo, eu gostei. Sua escrita é ótimo, a trama bem desenvolvida, embora não tenha concordado com algumas atitudes do personagem. Quanto a narrativa, é muito fluída, diria que quase voraz, daqueles livros que você lê no máximo em três dias.
Enfim, é um bom livro falando em um contexto geral, porém, não o tipo de livro que recomendo para todo mundo, então se você é fã de new adults, vai gostar.
Esse foi o meu primeiro contato com a autora e apesar de tudo, eu gostei. Sua escrita é ótimo, a trama bem desenvolvida, embora não tenha concordado com algumas atitudes do personagem. Quanto a narrativa, é muito fluída, diria que quase voraz, daqueles livros que você lê no máximo em três dias.
Enfim, é um bom livro falando em um contexto geral, porém, não o tipo de livro que recomendo para todo mundo, então se você é fã de new adults, vai gostar.
NOTA: 

Kell Teixeira, 27 anos, nascida em Juatuba/MG. Sempre foi uma contadora de histórias, a paixão
por livros expandiu-se com os anos, passando a fazê-la não apenas contentar-se em ler, ela desejou e passou a escrever suas próprias histórias. Assim surgiu o primeiro romance, com temas fortes e atuais. Nunca se afeiçoou a romances estilo contos de fadas, fato esse, que está expresso em seu primeiro romance, onde podemos ver problemas reais explícitos de forma direta. Acredita piamente que a leitura, além de educar, pode quebrar preconceitos e transformar o mundo. Afinal, a ignorância é a maior arma do preconceito...
Beijos! ;*
Fernanda!
ResponderExcluirLivros que envolvem drogas é sempre tenso e até certo ponto intenso, porque ficamos sempre torcendo para que tudo acabe dando certo, porém na realidade, sabemos que não é bem assim que acontece.
Quem sabe se o amor não faz o protagonista mudar de ideia?
“A amizade, depois da sabedoria, é a mais bela dádiva feita aos homens.” (François La Rochefoucauld)
Cheirinhos
Rudy
TOP COMENTARISTA DE MAIO 3 livros, 3 ganhadores, participem.
Acho extremamente importante livros que abordem a questão do vício e como isso afeta não só a pessoa, mas todos a sua volta.
ResponderExcluirSó penso que no caso do personagem, a família bancando o vício com medo de não o perder ou ele se envolver em coisas mais sérias é muito forçado, a internação nesses casos só depende da vontade da família e pode ser feita compulsória se tiver a autorização dos pais e um laudo médico, mas financiar isso não me desceu.
Eu geralmente fujo de livros com conflitos algumas vezes desnecessários e que no fim tem um final feliz, por isso não sei se leria esse e ainda mais sabendo que é uma duologia, tomará que o segundo seja bom apesar de não ter muito o que falar pela resenha a maior parte dos problemas foram resolvidos e deveria encerrar como livro único.
Preciso de livros que me tirem da ressaca também, mas tem que ser fantasia ou suspense e esses são mais difíceis de encontrar que me prendam de verdade.
Oi!
ResponderExcluirJá tinha visto esse livro, mas ainda não tinha parado para ver sobre o que tratava a historia, lendo a resenha gostei da historia, vi que é o tipo de livro que ira me irritar muito ao longo da historia pelas atitudes do personagem, mas gostei do tema que a autora explora e fiquei curiosa para ver como ela ira aborda toda essa situação, parece ser um livro bem tenso e intenso !!