[Resenha] O Rouxinol - Editora @editoraarqueiro

postado dia 23 junho 2016

Título Original: The Nightingale 
Autor: Kristin Hannah
Editora: Arqueiro
Ano: 2015
Páginas: 432
Gênero: Ficção
Comprar: fnac, Livraria CulturaAmazon

Sinopse: Neste épico passado na França da Segunda Guerra, duas irmãs se afastam por discordarem sobre a ameaça de ocupação nazista. Com temperamentos e princípios divergentes, cada uma delas precisa encontrar o próprio caminho e enfrentar questões morais e escolhas de vida ou morte.” - Christina Baker Kline, autora de O trem dos órfãos França, 1939: No pequeno vilarejo de Carriveau, Vianne Mauriac se despede do marido, que ruma para o fronte. Ela não acredita que os nazistas invadirão o país, mas logo chegam hordas de soldados em marcha, caravanas de caminhões e tanques, aviões que escurecem os céus e despejam bombas sobre inocentes. Quando o país é tomado, um oficial das tropas de Hitler requisita a casa de Vianne, e ela e a filha são forçadas a conviver com o inimigo ou perder tudo. De repente, todos os seus movimentos passam a ser vigiados e Vianne é obrigada a fazer escolhas impossíveis, uma após a outra, e colaborar com os invasores para manter sua família viva. Isabelle, irmã de Vianne, é uma garota contestadora que leva a vida com o furor e a paixão típicos da juventude. Enquanto milhares de parisienses fogem dos terrores da guerra, ela se apaixona por um guerrilheiro e decide se juntar à Resistência, arriscando a vida para salvar os outros e libertar seu país. Seguindo a trajetória dessas duas grandes mulheres e revelando um lado esquecido da História, O Rouxinol é uma narrativa sensível que celebra o espírito humano e a força das mulheres que travaram batalhas diárias longe do fronte. Separadas pelas circunstâncias, divergentes em seus ideais e distanciadas por suas experiências, as duas irmãs têm um tortuoso destino em comum: proteger aqueles que amam em meio à devastação da guerra – e talvez pagar um preço inimaginável por seus atos de heroísmo. (SKOOB)

Posso dizer sem medo de errar que está entre os melhores livros que já li na vida. Escolhi esse livro porque sou fascinada por histórias que são desenvolvidas em meio ao cenário da Segunda Guerra Mundial, e quando li a sinopse não resisti a curiosidade. O enredo se passa em um pequeno vilarejo da França em 1939. Vianne Mauriac é uma mulher dedicada a família, já Isabelle sua irmã é uma jovem impetuosa, de temperamento forte e muito impulsiva, elas são completamente diferentes, mas tem a mesma força e coragem para proteger aqueles que amam e lutar pelo que acreditam.


A vida dessas irmãs muda profundamente após um acontecimento trágico, e o destino separa as duas. Elas vão se reencontrar quando os homens da França são enviados a fronte no início da Segunda Guerra Mundial, para combater os Nazistas e tentar impedir uma possível invasão. Nesse momento a autora começa a nos envolver em uma história cheia de luta, amor e dor, onde as protagonista lutam de forma descomunal, cada uma a sua maneira para sobreviver a todos os horrores que se instalam durante esse período. É importante salientar que durante o desenrolar da história nós podemos entender melhor as personagens, suas fragilidades, seus medos e principalmente a capacidade de superar e suportar coisas inimagináveis por amor, não o amor que costumamos ver nos romances entre o mocinho e a mocinha, mas o amor de pais para filhos, o amor entre irmãs e o amor próprio que por tantas vezes é esquecido.

Se há uma coisa que aprendi nesta minha longa vida foi o seguinte: no amor, nós descobrimos quem desejamos ser; na guerra, descobrimos quem somos 

A frase citada está no começo do livro, e já de cara nos deixa uma mensagem impactante, e é assim que começa essa história linda que mexeu de forma inexplicável comigo, com os meus sentimentos. Eu achei que autora foi extremamente cautelosa ao abordar o sentimento de abandono, insegurança, completamente genial ao expor a fragilidade e a força de forma tão contrastante nas personagens centrais. Uma informação que acho importante passar é que não conseguimos saber quem está narrando a história no começo, e quando vai chegando no fim ficamos aflitos para descobrir, e acreditem o final é surpreendente.


Enfim, eu poderia enumerar vários motivos pelos quais eu recomendo este livro, mas vou ser sucinta, 'O Rouxinol' foi um livro que me deixou aos prantos no final, me fez repensar sobre a forma como eu agi durante toda minha vida com as pessoas que me cercam, me fez querer ser melhor, e eu realmente acredito que é uma leitura significativa, e que as pessoas precisam ter essa experiência fantástica.

Esse foi o primeiro livro da autora que eu tive o prazer de ler, mas com toda certeza não será o último.

NOTA:


Kristin Hannah é autora de 18 livros que já venderam mais de 8 milhões de exemplares no mundo. Ela largou a advocacia para se dedicar à sua grande paixão: escrever. Tem um filho e mora com o marido no noroeste dos Estados Unidos e no Havaí.

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4 comentários:

  1. Gosto muito e acabo me apaixonando por histórias que falam da Segunda Guerra Mundial, me lembrei com essa resenha do filme Suíte Francesa que também tem um livro, porém a escritora não concluiu o livro. Já quero muito esse livro e assim que possível vou compra-lo.

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    1. Vi (olha a intimidade rsrsrs)
      Esse livro foi um dos melhores que li esse ano, assim como você eu também sou apaixonada por livros que a história se desenvolve durante a segunda guerra, e essa em especial eu achei simplesmente emocionante. Obrigada por seu comentário, beijos!!

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  2. é um dos meus livros favoritos da autora, achei o enredo sensível, falar de guerra nunca é fácil, mas Kristin traz mulheres fortes e guerreiras, cada uma com seus impulsos!
    muito bacana e mais um drama para chorar e apaixonar
    http://felicidadeemlivros.blogspot.com.br/

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    1. Thaila,
      Verdade eu me emocionei muito com este livro, ele entrou para a lista de preferidos da vida. Beijo!

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