Titulo Original: Para Onde Vai O Amor?
Autora: Carpinejar
Editora: Record
Páginas: 176
Ano: 2015
Genero: Crônicas
Sinopse: O amor não é uma propriedade de quem sente, é uma transferência total para quem é amado Você que está vendo este livro com dúvida se precisa dele, você não precisa dele, precisa de si, vive caçando uma palavra que confirme o que deseja, está atrás de um escritor que possa lhe recomendar de volta para quem brigou, com capacidade de explicar o que sente e traduzir seus tormentos. Mas já sabe o que deseja, não há como convencer do contrário, os amigos mostraram que seu relacionamento não tem futuro. Não acredita neles, acredita somente no milagre. E como justificar um milagre, ainda mais para quem não tem mais fé? Eu entendo o que está passando: sua raiva, sua amargura, seu cinismo, seu desencanto. Percebeu que a razão não conforta, que a vingança ou o perdão não ressuscita a tranquilidade, que o fundo do poço nunca se equivale ao nosso fundo. Você parece normal, mas todo mundo deixa de ser normal quando se apaixona e se separa. Se sua expectativa é por uma solução, eu guardo apenas uma certeza que trará alívio mais adiante: você não vai desistir. Quando diz que acabou a relação, é que está procurando um outro jeito de recomeçar. (SKOOB)
Entre crônicas que ocupam uma pagina e cronicas que ocupam duas ou mais, Carpinejar discorre um sentimento tão forte e único que muitas vezes é banalizado. Ele fala sobre o amor em suas varias vertentes e níveis, sobre relacionamentos e tudo mais que podemos encaixar nessa equação (Amor+ Relacionamento).
Ele trás em seus textos aquele amor que é mais explosivo, aquele avassalador que vem no auge de uma grande paixão. Ele fala sobre o amor calmo e paciente quem vem com os anos de convivência. Ele fala sobre o amor que idealizamos quando estamos em uma relacionamento, e também do amor real , aquele que na maior parte do tempo vivemos. Ele fala sobre o amor rancoroso, aquele que não sabe lidar com o fim do relacionamento. E fala sobre as inúmeras formas que existem para nos relacionar com as pessoas as quais amamos.


Além de todas essas formas de amor, Carpinejar mostra ao seu leitor o que é o amor para homem e como ele lida com esse sentimento. O Autor trás atona o lado sensível do homem ao qual não estamos acostumados.

Esse é o terceiro livro de crônicas do autor que eu leio, e assim como os outros dois me encantei e me apaixonei pelo livro.
Diferentemente dos outros dois livros que li dele - que tinham uma temática voltada para o tema familiar- eu achei esse novo livro do Carpinejar mais maduro, não sei explicar como, mas senti que esse era um livro para pessoas mais velhas, ele não é ao meu ver um livro tão acessível ao publico como os outros dois livros dele. (o que não quer dizer que um adolescente não possa lê-lo.)

Quem conhece a escrita do autor e gosta deve ler esse livro , e quem ainda não conhece é uma oportunidade maravilhosa começar por esse livro. Carpinejar mais uma vez ganhou meu coração.

Fabrício Carpi Nejar, ou Fabricio Carpinejar, como passou a assinar em 1998 (Caxias do Sul, 23 de outubro de 1972) é um poeta e jornalista brasileiro. Filho dos poetas Carlos Nejar e Maria Carpi, adotou a junção de seus sobrenomes em sua estréia poética, As solas do sol, de 1998. Em 2003 publicou, pela editora Companhia das Letras, a antologia Caixa de sapatos, que lhe conferiu notoriedade nacional. Desde maio, mantém a coluna que antes era ocupada por Moacyr Scliar no jornal Zero Hora. É mestre em Literatura Brasileira pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul. (SKOOB)
Beijos , Anna (:
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