Autor: Charlie Fletcher
Editora: Geração Editorial
Série: Coração de Pedra - Livro #02
Ano: 2014
Páginas: 384
Gênero: Literatura Infanto-Juvenil
Sinopse: Numa londres de pesadelo, estátuas de gárgulas e outros monstros ganham vida e perseguem um casal de crianças em ações frenéticas sucessivas Edie e George, tendo como companheiro o Artilheiro, deparam-se com novas ameaças, como o Touro Matador e as armadilhas perversas do Caminhante. Seus poderes terão que ser usados de modo mais consciente e suas personalidades terão que amadurecer. Conseguirão os dois sobreviver a tantos desafios e provas? (SKOOB)
Para quem não se lembra, a série 'Coração
de Pedra' é composta pelo primeiro livro, 'Coração de Pedra' (resenha aqui), por este que é o
segundo, 'Mão de Ferro', e por fim, o último da trilogia que ainda não tem previsão
de lançamento e nem um nome em português 'Silvertongue'.
Ok! Este livro não foi tão
maravilhoso quanto 'Coração de Pedra', mas foi muito bom dentro de seu contexto.
O livro começa basicamente de onde termina o anterior, o Artilheiro se
sacrifica para salvar Edie e George do novo inimigo que aparece, o Caminhante.
Basicamente o Caminhante é um cara mal que quer destruir todas as Fagulhas e o
pior tem um propósito maligno para George e Edie, já que George tem um talento
recém descoberto, ele é um fazedor.
Para lembrar, os fazedores são as
pessoas que constroem as estátuas, sejam elas estigmas ou cuspidos. A estória
do livro é muito interessante, principalmente pela ambientação em Londres e
pelo tom misterioso que o autor conseguiu impor nessa linda cidade. Cada
capítulo que li me dava ainda mais vontade de conhecer Londres e passear por
todos os lugares que são citados no desenrolar do livro.
Porém, uma coisa que me pegou nesse
livro, um pouco mais que no anterior, foi o fato de os acontecimentos rolarem no
período curtíssimo de um dia. Aí você para e pensa, em apenas um dia um garoto
de 12 anos conseguiu amadurecer e agir muitas vezes como um adulto, planejar o
resgate do Artilheiro, proteger a si mesmo e a Edie, e ainda fazer escolhas
difíceis que determinam o rumo da estória. Acredito que o autor só errou na
idade de George, mas acertou muito bem em todo o resto.
Um dos pontos importantes que eu achei
na estória foi o fato de cada um dos personagens estarem enfrentando seus piores
medos. Descobrimos muitas coisas interessantes sobre cada um, principalmente
de Edie, que pra mim sempre foi uma personagem chatinha e metida, mas com as
revelações sobre seu pai que vemos logo no início do livro me faz repensar um
pouco sobre a situação de Edie.
“-
Mas agora que tenho uma fagulha e uma Mão de Ferro, poderei atravessar o
obstáculo que há três séculos vem me impedindo de abrir as portas do Espelho”
O final do livro é excepcional,
é aquele final que você quer gritar desesperadamente porque o livro acabou e
você quer saber o que vai acontecer. Sim, ele deixa um gosto de quero mais, que
você quer mandar trezentos emails para a editora pedindo que publiquem logo a
continuação. (hahahah)
Quanto a leitura, ela fluiu um
pouco lenta, não sei se fui eu por estar meio lenta esse mês mesmo, ou se é
realmente o livro, mas a cada página que você vira existe uma ação nova e muita
emoção. Na capa de 'Mão de Ferro' encontramos o mesmo relevo áspero que do
primeiro, mas ainda acho a capa do primeiro livro mais convidativa (hahaha).
Beijos, Pri! ♥
Charles "Charlie" Fletcher estudou Literatura Inglesa na Universidade de St. Andrews, na Escócia, e formou-se como roteirista na Universidade de Cinema e Televisão da Califórnia do Sul, em Los Angeles. Foi roteirista de cinema e televisão antes de começar a escrever a trilogia Coração de Pedra, sua primeira saga para jovens. Hoje, ele mora e escreve em Edimburgo, Escócia, com a mulher Domenica, seus dois filhos Jack e Ariadne e um cão terrier.
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