[Resenha] Sal - Editora @BertrandBrasil

Título Original: Salt
Autor: Maurice Gee
Editora: Bertrand Brasil
Série: Trilogia do Sal Profundo - Livro #01
Ano: 2015
Páginas: 196
Gênero: Ficção Neozelandesa
Comprar: Fnac, Saraiva, Submarino, Lojas Americanas

Sinopse: Quando Tarl é capturado e escravizado para trabalhar no Sal Profundo, seu filho Hari promete resgatá-lo. Corajoso e inteligente, este cruza o caminho da bela Pérola e de sua talentosa criada, Folha de Chá. Hari e Pérola logo percebem que, juntos, devem descobrir os segredos do Sal Profundo. E esta longa jornada por terras ermas se torna muito mais do que uma missão para salvar Tarl — afinal, o mundo está à beira de um terror sem precedentes. (SKOOB)

"Sal" é o primeiro volume de uma trilogia que ainda não temos lançada aqui no Brasil, procurei o nome pela internet dos outros dois livros, mas infelizmente não achei, o autor tem muuuuuitos livros publicados e apenas pelo nome em inglês não consegui identificar se havia continuações no site da editora em que ele publica os livros dele na Nova Zelândia.

Maaas, vamos ao que interessa. Na história encontramos um local de pobreza e escravidão, o povo das Tocas eram caçados pelos Chicotes da Companhia para trabalharem de escravos na cidade ou nas minas de Sal. Dentro desse contexto conhecemos Tarl e seu filho Hari, moradores da Toca Sangrenta, que tentam alertar seu povo a fugir quando os Chicotes aparecem a procura de escravos.

Tarl acaba sendo um dos 90 capturados pelo Chicote e em sua tentativa frustrada de fuga acaba sendo marcado com ácido para trabalhar no Sal Profundo. Hari tenta ajudá-lo na fuga, mas acaba tendo que fugir e escapou por pouco prometendo ao pai que o salvaria do Sal Profundo.

Nisso descobrimos que as Tocas e a cidade nem sempre foram local de discórdia e pobreza, mas sim uma próspera cidade chama Pertence, porém com a chegada da Companhia o povo foi enganado, houve guerra e tudo fora destruído. Com a Companhia no comando todos viviam sob o medo.

Já na cidade, entre as famílias da Companhia conhecemos Pérola e sua criada pessoal Folha de Chá, duas personagens importantíssimas para o desenrolar da história. Pérola é filha de um dos líderes da Companhia, pertencente à Casa Bowles e foi prometida para Ottmar, dono das minas de Sal e do Sal Profundo.

Pérola e Folha de Chá fogem da cidade para que o casamento não se realizasse e no meio do caminho encontram Hari e seu Cão. A diferença entre Hari e Pérola é gritante, o que faz com que os dois se odeiem nessa parte da história, mas ambos tem algo em comum que os leva a um mesmo objetivo, livrar a cidade da Companhia e fechar o Sal Profundo.

Vou confessar que o que mais me encantou nesse livro foi a capa linda que ele tem (hahaha) adoro capas com animais nela *-*. Quanto a história eu achei muito boa, mas algumas coisas me irritaram um pouco nela, como o personagem Hari, até a metade do livro minha vontade era dar um tiro na cabeça dele (hahahaha), ele é meio impaciente, acha que sabe de tudo e está no controle quando na verdade não sabe de nada, mas depois esse temperamento dele melhora. O outro fato que me deixou um pouco irritada foi que no inicio o autor despeja um monte de informação para o leitor, mas só vai explicar as coisas da metade para o final, isso me deixou agoniada. 

Minha nota para esta leitura será de Quatro estrelas, é raro, costumo sempre dar ou nota máxima ou uma nota bem baixa para minhas leituras, maaaaas eu recomendo que leiam, é uma leitura muito interessante e que te prende porque ficamos curiosos para entender o tanto de informação que nos da.

Nota:

Beijos, Pri!

Maurice Gee é um dos mais prestigiosos escritores da Nova Zelândia. Nasceu em Whakatane, em 1931, e cresceu em Henderson, local que lhe serviu de inspiração tanto para sua obra adulta quanto para a infantil. Após a universidade, experimentou diversos trabalhos, mas nunca parou de escrever. Em 1961, com o auxílio do New Zeland Literary Fund, lecionou por um ano na Inglaterra, o que lhe permitiu publicar seu primeiro romance.