Título: Orion - O Filho das Trevas
Autor: Rodrigo Kilzer
Editora: Novo Século
Selo: Novos Talentos da Literatura Brasileira
Ano: 2014
Páginas: 366
Gênero: Ficção, Suspense e Mistério
Sinopse: Fabio Flores tem dois melhores amigos a quem ele confia todos os seus segredos, inclusive seu amor não correspondido por sua melhor amiga, a bela e meiga Cecília, a namorada do seu maior desafeto e o aluno mais rico e popular do colégio: Luciano Albuquerque. A história de Fabio começa a tomar novos rumos após um terrível acidente em sua vida, levando-o a largar os estudos e os amigos passando a viver uma existência miserável. No auge de sua depressão, ele conhece um homem misterioso que lhe faz uma proposta tentadora. O jovem, então, se depara com um mundo sobrenatural que não imaginava existir, cheio de surpresas e perigos. Em meio a tantos novos e importantes desafios, Fabio precisará fazer uma escolha essencial entre em quem ele se transformou e quem realmente é – o que poderá custar não somente a sua vida, mas também a das pessoas a quem ama. (SKOOB)
Bom antes de realmente iniciar minha resenha, quero deixar algo bem claro para vocês. Eu sou muuuuito chata com os livros que leio, acabo sendo extremamente crítica de vez em quando, e uma coisa que não gosto de ver em livros é a nossa famosa fala popular. Não consigo realmente encaixar falas como brother, mano e outras coisas que ouvimos por ai afora nas ruas das cidades, em uma obra literária. Portanto isso me deixou com o pé atrás na leitura deste livro, porém, dei uma chance a ele e o li como uma boa leitora.
O estória se passa no Rio de Janeiro, mais precisamente em Niterói e logo no inicio do livro conhecemos nosso personagem principal, Fábio Flores, juntamente conhecemos seus amigos Guilherme, Poubel, Ana Clara e Cecília. E Também seu inimigo de infância Luciano e mais uma personagem que não faz tanta diferença na história a meu ver, Marine. Certo, por que estou citando todos estes nomes? Porque nos primeiros quatro capítulos mais ou menos lemos apenas sobre todos eles, como se o capítulo fosse separado em partes mostrando acontecimentos de todos estes personagens acima separadamente.
Eu achei isso sinceramente uma encheção de linguiça, lá pelo quinto capítulo talvez as coisas começam a realmente ficar interessantes e finalmente te prender realmente na leitura. O pai de Fábio sofre um acidente e acaba falecendo, o que deixa nosso protagonista completamente sem chão, já que era o único parente do menino vivo. As coisas a partir deste ponto começam a ficar bem estranhas e até um tanto confusas.
Fabio passa a se isolar do mundo e frequentar rotineiramente o cemitério de seu bairro onde seu pai havia sido enterrado. Lá conhece um homem estranho que o convence de que pode mudar sua vida radicalmente, e também que o acidente de seu pai fora proposital o que ascende a chama da vingança em seu coração.
A partir dai Fabio finalmente se torna Orion, um vampiro demônio sedento por sangue e vingança e conforme a leitura se desenrola a gente consegue ver a ligação de todos os personagens que citei lá em cima com a mudança de Orion, vários efeitos negativos que isso provoca na vida de todos.
Um ponto que me fez tirar uma estrela do livro, juntamente com a escrita popular que já havia dito, foram os erros de digitação, errinhos bobos, mas muito constantes que me tiram do sério, também encontrei erros de continuidade de um capítulo para outro, esses já não tão frequentes, mas o que me deu a impressão de que o livro não foi devidamente revisado.
E outro aspecto que me deixou decepcionada, foram os últimos capítulos, a estória tinha tudo para ser muito boa, mas a forma com que o livro acabou me deixou sem entender realmente o objetivo de tudo, mas acredito que o autor está planejando fazer uma continuação da estória, por isso o livro acabar assim, sem mais e nem menos, mas não sei, alguma coisa me deixou decepcionada com esse final.
Agora é esperar para ver se haverá realmente uma continuação e torcer para que o autor amadureça sua escrita no próximo livro.
Nota:

Beijos, Pri
Nascido no dia quinze de agosto, Rodrigo Kilzer se apaixonou pela literatura ainda na infância, quando seu pai e seu irmão mais velho liam para ele os livros de Monteiro Lobato. Quando estava na segunda série, com apenas oito anos de idade, já demonstrava interesse pelo universo do ocultismo e insistentemente pediu ao seu pai para lhe comprar um livro de magia. Durante sua adolescência ele conheceu os jogos de interpretação nos quais precisava criar vários cenários, desenhos, personagens e histórias. Essas e outras experiências foram fundamentais para lapidar seu lado criativo e impulsioná-lo a escrever seu primeiro romance. (SKOOB)
Oi
ResponderExcluirNão conhecia esse livro e gostei de saber da novidade
Beijinhos
Renata
Escuta Essa
Pela capa e pelo título me pareceu o tipo de livro que eu gostaria de ler, mas tenho a mesma relutância que você, não consigo conciliar "cara, mano, etc" nos livros que leio, costumo ser adepta aos vários gêneros da Literatura, contudo tenho algumas exceções. Erros de digitação e falta de continuidade das ideias são bem chatos. Não entendi muito bem a história, mesmo lendo sua resenha, por isso, o interesse que criei por conta da capa e título logo passou. Espero que o autor amadureça a escrita, que tenha uma continuação e que ela tenha um final melhor !!
ResponderExcluirEu acabei de ler o livro. Algumas partes sao boas. Mas achei extremamente decepcionante a visão que o autor tem sobre a relação entre as mulheres. Muito cômico. Chato. Como se mulheres se tratassem desta maneira. Tudo se resolve com uma ida ao salão? Achei extremamente desnecessária a visão sobre isso. A maneira como falam uma com a outra. Cheio de "coração" e bla bla bla.
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