Titulo Original: Mel e Fel : Retalhos de Vida
Autor: Sálvia Haddad
Editora: Novo Século
Ano: 2013
Edição: 1°
Páginas: 111
Gênero: Memórias Autobiográficas
Nessa obra a autora fala com propriedade e maestria sobre o doce e o amargo da vida, coisa de quem já chorou e riu muito. E lançando um olhar atento à tudo, fez a árdua, porém bela opção pelo aprendizado. O sofrimento em si não é garantia de maturidade, porque viver as dores que a vida nos traz não é opcional. Mas escolher como vivê-las e o que fazer com cada uma delas é que faz toda a diferença. É gratificante ver o poder da superação, assistir ao vôo de uma fênix ressurgindo das cinzas, triunfante. Tudo isso nos enche de esperança. E ela, a esperança, foi o alimento que trouxe a autora até aqui, provando que o que nos mantém vivos é a capacidade de sonhar, de sempre buscar por algo ainda que nada nos pareça favorável.
Catártico, Verborragico, Emocionante, são alguns dos adjetivos que ao meu ver classificam bem o esse livro. Ler, parar e refletir, ações necessárias na leitura de Mel e Fel.
Por se tratar de uma história autobiográfica, Mel e Fel trás por meio de relatos, inúmeros pensamentos a respeito dos mais diversos assuntos sob a visão de sua autora, Sálvia Haddad. Casamento, Amizade, Amor, são alguns dos vários temas discutidos nesse livro.
Sálvia ao apresentar os assuntos sobre os quais se propõe a falar, inicia também breves reflexões a cerca da temática, muitas são as vezes que somos capazes de perceber por trás das reflexões da autora 'opiniões publica'. É como se o discurso da autora fosse polifônico, ou seja, ela discursa sobre aquilo que acredita, e nós leitores quando estamos com a obra em mãos acabamos por tomar o discurso dela para nós como verdade. O que faz com que as reflexões sejam delas e nossas ao mesmo tempo.
Uma parte que muito me chamou atenção e exemplifica bem o que disse acima, é quando em um dos relatos a autora expões que quando o irmão morreu ela não chorou, mas que em um certo momento a sociedade começou a "cobra-la" pois não chorar pela morte de um irmão, era considerado errado. É muito interessante perceber a partir desse relato como o ser humano é único, e a cada situação, nós iremos agir de formas diferentes.
Houve relatos que mexeram muitíssimo comigo, as vezes parecia que a Sálvia escrevia diretamente para mim. Houve aqueles também que me fizeram lembrar de algumas pessoas, e no mesmo instante eu peguei o celular e mandei sms com as passagens que me faziam lembrar delas.
Por ser composto por relatos, o livro é curto, assim como seus capítulos. Os títulos de cada capitulo, funcionam como indicação do assunto a ser abordado e a diagramação apesar de simples trás a sensação de "acolhimento".Uma parte que muito me chamou atenção e exemplifica bem o que disse acima, é quando em um dos relatos a autora expões que quando o irmão morreu ela não chorou, mas que em um certo momento a sociedade começou a "cobra-la" pois não chorar pela morte de um irmão, era considerado errado. É muito interessante perceber a partir desse relato como o ser humano é único, e a cada situação, nós iremos agir de formas diferentes.
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Os relatos são bem estruturados, concisos e fluidos, por serem curtos eles conseguem prender mais a atenção do leitor e proporcionam maior dinamismo para o texto num geral.
Meu livro esta cheio de marcações, com algumas passagens que gostei bastante, e para não ser má, vou compartilha-las com vocês hahha
"Assim como não podemos olhar de forma aproximada para todos que cruzam nosso caminho, também nem todos que se aproximam de nós podem ver o que há em nosso interior. Às vezes até querem, mas não deixamos. Às vezes deixamos, mas não querem" (P.12)
"De um jeito ou de outro, tornar-se um estranho para quem se ama ou se amou, seja durante ou após a relação, é sempre muitíssimo triste." (P.45)
"A Morte é uma viagem que não comporta acompanhante." (P.37)E então, o livro chamou a atenção de vocês? Espero que tenha conseguido passar na resenha o quanto eu amei esse livro e o quanto ele mexeu comigo, pois é um livro lindíssimo que vale muito a pena ser lido!
NOTA:

Beijos , Anna (:
Nossa que legal, não conheci esse livro, mais fiquei curiosa para saber do que se trata... Parabéns pela resenha...
ResponderExcluiramandastale.blogspot.com
Oie,
ResponderExcluirnossa eu não conhecia o livro, mas parece ser mto bom!!
Gostei.
Dica anotada.
bjos
http://blog.vanessasueroz.com.br
Oi Anna!
ResponderExcluirNão conhecia o livro, mas fiquei pensando naquilo que mencionou. O fato dos seres humanos serem únicos. Lembrei do meu pai que também não chora e ri quando fica nervoso. As pessoas reagem diferente. Vocês conseguiu transmitir o quanto a história te envolveu. Adorei a resenha.
Beijos
http://poesiasprosasealgomais.blogspot.com.br/
Eu amei a capa, mas não sou fã de livros autobiografos, mesmo assim acho que daria uma chance.
ResponderExcluirBeijos,
Yasmin
deitadosnagrama
Olá,
ResponderExcluirNão conhecia o livro, mas o achei muito interessante.
Adoro livros que nos fazem refletir. Ótimas quotes.
bjs
http://entrepaginasesonhos.blogspot.com.br/
hun, deve ser uma leitura bem reflexiva... achei o título bem criativo, meio melancólico...
ResponderExcluirFlor, avisa pra Thais que recebi o livro Entre o amor e a paixão o/ [que eu tinha ganho no TC de julho] e muito obrigada, viu :DD
http://torporniilista.blogspot.com.br/
Anna!
ResponderExcluirLivros autobiográficos são interessantes porque trazrm aprendizado real.
Resenha bem feita.
cheirinhos
Rudy
Não conhecia esse livro, mas apesar do que você falou não me interessei muito por ele. Prefiro mais ficção.
ResponderExcluirBlog Prefácio
Não conhecia o book, gostei da resenha.
ResponderExcluirBjs
http://eternamente-princesa.blogspot.com.br/
http://lizajoneslivros.wix.com/lizajones